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Feb 19, 2024

Oficial russo pede a Damasco que expulse combatentes Wagner

O vice-ministro da Defesa russo, Yunus-Bek Yevkurov, fez uma visita recente à Síria, onde se encontrou com oficiais militares para discutir vários ficheiros, incluindo os mercenários russos Wagner destacados no país devastado pela guerra, revelou o Observatório Sírio para os Direitos Humanos.

Yevkurov alertou as autoridades sírias sobre a necessidade de informar os militantes do Wagner para se retirarem da Síria ou se juntarem às tropas russas ali posicionadas, acrescentou.

O ministro da Defesa sírio, Ali Mahmoud Abbas, reuniu-se com as lideranças do grupo Wagner na Síria e propôs que depusessem as armas e saíssem da Síria dentro de um mês, ou se juntassem às tropas russas lá e trabalhassem sob o seu comando.

O Observatório revelou em Junho que as forças russas tinham dado aos mercenários Wagner a escolha entre deixar a Síria ou juntar-se ao exército russo, entre receios de que os militantes pudessem amotinar-se contra as tropas russas e o regime de Damasco.

Mais de 2.000 mercenários Wagner estão destacados na Síria. Eles vêm principalmente de países da antiga União Soviética. Eles são implantados principalmente em campos de petróleo em Badia, ou deserto, na Síria, e em regiões controladas pelas forças turcas.

Mais de 3.000 sírios são empregados pela Wagner dentro e fora da Síria, segundo o Observatório.

Wagner desempenhou um papel fundamental ao inclinar a guerra na Síria a favor do regime. Os mercenários realizaram operações militares na Síria supervisionadas pelos militares russos.

Na semana passada, o presidente russo, Vladimir Putin, ordenou que os combatentes do Wagner assinassem um juramento de lealdade ao Estado russo depois de um acidente de avião mortal que se acredita ter matado Yevgeny Prigozhin, o volátil chefe do grupo mercenário.

Putin assinou o decreto que traz a mudança com efeito imediato na sexta-feira.

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